Prezada Comunidade,
No dia 13 de outubro de 2021 foi realizada a 7ª Assembleia Extraordinária do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), do Centro Multidisciplinar de Caraúbas (CMC), quando foi elaborado um texto com as considerações e posições do DCT acerca da minuta que trata do retorno gradual e seguro das aulas presenciais para o semestre 2021.2.
Vale-se salientar que o texto foi apreciado na 5º Reunião Extraordinária do CMC, realizada no dia seguinte, 14/10, e ficou decidido que o DCT deveria enviar para o Comitê de Graduação via memorando o texto abaixo:
Considerando que o Brasil tem atualmente 99.189.553 pessoas que tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizantes contra Covid-19, o que equivale a 46,5% da população com o esquema vacinal completo;
Considerando que atualmente a população que tomou a primeira dose e está parcialmente imunizada é de 149.368.880 pessoas, correspondente a 70,02% da população;
Considerando que a média móvel de mortes no Brasil segue em queda, e é a menor em 11 meses;
Considerando a divulgação dos dados de vacinação do Rio Grande do Norte, do RN+Vacina, em que 52% da população está completamente imunizada e 81% da população está parcialmente imunizada;
Considerando que o governo do Rio Grande do Norte liberou a volta às aulas com 100% dos estudantes em formato presencial nas escolas públicas e privadas do estado a partir de outubro de 2021;
Considerando que algumas instituições do Rio Grande do Norte, como o IFRN e a UERN, avaliam o retorno 100% presencial a partir de janeiro de 2022, condicionado à situação pandêmica atual;
Considerando que algumas instituições no Brasil, como UFSC, UFSM, UNIVASF, UFRJ, UFRRJ e UFNT cogitam uma retomada de 100% das atividades presenciais para 2022;
O corpo docente do Departamento de Ciência e Tecnologia do Campus Caraúbas entende que o melhor para a instituição seria o retorno total das atividades de ensino presencial, respeitando as prerrogativas estabelecidas no Plano de Biossegurança da Ufersa, com as adequações de infraestrutura institucional e o funcionamento da rede de segurança, incluindo o atendimento e apoio ao discente, como a residência universitária, o restaurante universitário e a biblioteca.
Caso, no decorrer do semestre, o Comitê de Biossegurança Permanente da Ufersa julgue que ocorreu alguma mudança na conjuntura local e regional devido ao aumento da taxa de transmissibilidade e que tal situação reflita um risco biológico, o formato do ensino poderá retornar para a modalidade remota.
Diante do exposto, o DCT solicita que toda e qualquer regra de segurança sanitária seja referenciada no Plano de Biossegurança vigente e que seja realizada uma revisão deste plano, considerando a situação pandêmica e a situação vacinal atual no país.
Atenciosamente,
Caraúbas, 8 de novembro de 2021.
Daniely Formiga Braga
Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia